ABERTURA Inovação marca abertura do 30º Congresso da SOGESP com Curso Prático de Ginecologia

São Paulo, 21 de agosto de 2025

ABERTURA
Inovação marca abertura do 30º Congresso da SOGESP com Curso Prático de Ginecologia

O 30º Congresso da SOGESP começou nesta qui nta (21) e provou que a inovação é, de fato, o destaque desta edição!
Milhares de médicos e estudantes tiveram acesso a um panorama das novas tecnologias que estão transformando o cuidado em saúde da mulher.
Um dos pontos altos do primeiro dia foi o Curso Prático de Ginecologia que atraiu centenas de alunos interessados. Foram preparadas cinco estações de atividades, cada uma com 20 participantes, para aprender diretamente com os especialistas que ministraram as aulas.
Tecnologias como laser, radiofrequência, laparoscopia, histeroscopia e cultura perineal estiveram em pauta durante o curso. O objetivo foi aproximar médicos recém-formados do que há de mais moderno na área.

INOVAÇÕES
O primeiro dia do 30º Congresso da SOGESP reuniu milhares de alunos e profissionais da área de Ginecologia e Obstetrícia para apresentar e divulgar as inovações tecnológicas que estão transformando a prática do atendimento médico.
Adriana Bittencourt Campaner, coordenadora dos cursos, destacou que a proposta principal foi aproximar os médicos recém-formados das tecnologias que ainda não conheceram na residência: “São equipamentos que, durante a residência, eles ainda não tinham visto. Aqui, vivenciam de perto e depois podem decidir se aprofundar em cada área.”

TECNOLOGIA
Com milhares de participantes, o primeiro dia do 30º Congresso da SOGESP trouxe à tona um tema central: a inovação tecnológica como motor de mudança na prática da Ginecologia e Obstetrícia.
Dr. José Maria Cordeiro Ruano, coordenador do curso, reforçou como a tecnologia é hoje indispensável para a prática médica:
“A tecnologia se tornou uma aliada indispensável da medicina. Os novos métodos ampliam o entendimento clínico e tornam os tratamentos mais precisos.”

FEBRAQUIZ
O Febraquiz foi uma das atividades mais animadas do 30º Congresso da SOGESP, onde alunos de medicina ficaram frente a frente em uma disputa de conhecimento da área de Ginecologia e Obstetrícia.
Foram 12 equipes, cada uma com três participantes, que responderam a perguntas sobre temas como infecções vaginais, SOP, alterações hormonais e complicações do parto.
Além de vencer a disputa de respostas rápidas, os participantes ainda precisavam justificar suas escolhas sempre com a validação de um especialista, que complementava ou contestava as respostas dos alunos com explicações clínicas.

FEBRAQUIZ 2
Entre tantas novidades, o 30º Congresso da SOGESP trouxe um jeito diferente de aprender: o Febraquiz, uma espécie de gincana de perguntas e respostas, estimulou os alunos a testarem seus conhecimentos de uma forma divertida.
Para a Dra Maria Laura Costa, professora da Unicamp e diretora da SOGESP, a iniciativa representa um novo jeito de estimular o aprendizado durante os congressos. “Participar deste quiz é uma atividade incrível, porque é uma oportunidade de aprender brincando. A gente estimula os alunos a estudar e, além disso, junta professores e alunos numa atividade lúdica, que acaba sendo também uma forma de discutir questões em obstetrícia, ginecologia e oncologia.”

FEBRAQUIZ FINALISTAS
Na primeira edição do Febraquiz, as finalistas foram as equipes Escola Paulista, GenicoLógicas, Estou GO, Espectaculares, Trofos e EntrePernas.
Depois de rodadas classificatórias e uma final acirrada, a vitória ficou com o trio Naila, Célia e Luísa, da Escola Paulista de Medicina da Unifesp.
As vencedoras destacaram a emoção de representar a instituição na competição e descreveram a experiência como inédita e marcante. “A gente nunca tinha participado de nada parecido. Ficamos muito nervosas, mas foi muito legal. Foi até mais difícil do que esperávamos, principalmente pela pressão. Mesmo assim, dar orgulho para o pessoal da nossa escola foi sensacional”, contou o grupo.

CERIMÔNIA DE ABERTURA
A abertura do 30º Congresso da SOGESP marcou o início de uma nova edição! A cerimônia de abertura, conduzida pela Dra. Maria Rita de Souza Mesquita, presidente da SOGESP, reuniu autoridades e participantes para celebrar o início do evento, que vai até 23 de agosto.
‘’Este congresso é fruto de muito trabalho coletivo", declarou com empolgação a presidente.

Compuseram a mesa:
-Dra. Maria Celeste Ozorio Weber (Febrasgo)
-Dr. César Eduardo Fernandes (AMB)
-Dr. Antônio José Gonçalves (APM)
-Prof. Edmundo Baracat (representando o secretário de Saúde de SP)
E outros grandes nomes da medicina brasileira!

ABERTURA 2
A cerimônia de abertura do 30º Congresso de Obstetrícia da SOGESP, conduzida pela Dra. Maria Rita de Souza Mesquita, presidente da SOGESP, deu início ao evento, que segue até o dia 23 de agosto. Autoridades e participantes se reuniram para celebrar esse marco importante para a ginecologia e obstetrícia no Brasil.
O Professor Edmundo Baracat, representando o secretário de Saúde de SP, destacou a relevância do congresso e a importância da união da classe médica para enfrentar os desafios da profissão: "A medicina precisa ser representada de forma unificada. E este congresso é um grande passo para isso".

CURSOS PRÁTICOS
O Dr. Gilberto Naghama, coordenador do curso de obstetrícia, falou sobre a importância do curso prático do 30º Congresso da SOGESP e destacou que o objetivo é proporcionar ao aluno a vivência de situações reais do cotidiano obstétrico, preparando-o para enfrentar os desafios da profissão. "O curso prático surgiu em 2016 para suprir a necessidade de treinar os médicos de maneira prática, indo além das aulas teóricas do congresso", explicou.
Desde a sua criação, o curso prático tem sido aprimorado com base no feedback dos participantes, garantindo que o conteúdo seja sempre relevante e atualizado.

FÓRUM DE RESIDENTES
Contexto do evento
O Fórum de Residentes integrou a programação do 30º Congresso da SOGESP e foi coordenado por Alexandre Massao Nozaki e Vitor Henrique de Oliveira. O encontro reuniu especialistas para discutir desafios da formação médica e tendências que moldam o futuro da ginecologia e obstetrícia.
Ao longo da programação, temas como saúde mental, uso de tecnologias emergentes e cenários da carreira médica ganharam espaço de destaque. O objetivo foi oferecer reflexões práticas e atuais para apoiar residentes em um momento decisivo de sua formação.
Contexto + primeira palestra
O Fórum de Residentes, dentro do 30º Congresso da SOGESP, contou com uma palestra do psiquiatra Henrique Soares Paiva sobre a saúde mental de médicos em formação. Ele ressaltou que o burnout é um estado de estresse crônico, caracterizado por exaustão emocional, distanciamento das atividades e queda na produtividade.
Segundo Paiva, o problema atinge de forma significativa os residentes de ginecologia e obstetrícia e está diretamente associado ao risco de depressão. “Identificar sinais precoces de exaustão e buscar apoio são passos fundamentais. Supervisão adequada, empatia diária e práticas simples de autocuidado já fazem grande diferença”, destacou o especialista.
Contexto + segunda palestra
Na sequência, o Fórum de Residentes abriu espaço para o debate sobre tecnologia. Leandro Machado Dias e Silva conduziu a palestra “IA e a tecnologia podem contribuir para a carreira médica?”, chamando atenção para as transformações aceleradas que a inteligência artificial já promove na prática médica.

Ele destacou ferramentas que auxiliam no diagnóstico, no aprendizado personalizado e na redução de tarefas burocráticas, ressaltando a necessidade de uso ético e crítico. “Os médicos não serão substituídos, mas potencializados pela tecnologia. Cabe a nós decidir como aproveitá-la para transformar a saúde”, afirmou.
Contexto + terceira palestra
Encerrando o Fórum de Residentes, Agnaldo Lopes da Silva Filho, apresentou a palestra “O futuro da GO: possíveis cenários de atuação”. Ele abordou mudanças sociais e demográficas que influenciam diretamente a profissão, como a queda da natalidade e o aumento da longevidade.
Lopes também falou sobre diversidade, equidade e a competitividade crescente da carreira médica. “A tecnologia não elimina a essência da medicina, que é o encontro entre médico e paciente. Cabe a nós usá-la para potencializar nossa prática”, concluiu.